programão
Cantora mostra hoje e amanhã no Bourbon Street canções de seu novo álbum, que tem até faixa cantada em português
Lauro Lisboa Garcia
"O ESTADO DE SÃO PAULO"
Jane Monheit é uma daquelas figuras do mundo do jazz, como Diana Krall e John Pizzarelli, envolvidas com música brasileira, que já têm cadeira cativa na cena paulistana. Hoje e amanhã ela volta mais uma vez a se apresentar no Bourbon Street Music Club, interpretando as canções de seu álbum The Lovers, The Dreamers and Me (Universal), produzido por Matt Pierson e recém-lançado por aqui. "Cada volta ao Brasil é espantosa, é sempre uma experiência nova, estimulante", disse a cantora por telefone de Nova York. No disco, Jane, que já gravou Ivan Lins outras vezes, incluiu outra canção do compositor, No Tomorrow (versão das mais bonitas para Acaso) e até arriscou um português em A Primeira Vez (Bide/Marçal).
Há casos de estrangeiros, como a cantora holandesa Josee Koning e da pesquisadora e escritora francesa Dominique Dreyfuss, que decidiram aprender português para melhor entender a música brasileira. Jane, que tem o carioca Romero Lubambo entre os músicos de sua banda, não chegou a tanto, mas aprendeu a pronúncia e procurou entender o significado da letra. "Infelizmente não falo português, gostaria de estudar. Conheci A Primeira Vez por causa de uma gravação de João Gilberto, sempre ouço seus discos", diz. "Eu sinto como se outra cantora estivesse dentro de mim quando canto em outra língua. É muito diferente."
Esta é uma das canções que ela escolheu pela melodia, pela sonoridade, mas em I Do It for Your Love, de Paul Simon, o que pesou foi a letra. "Às vezes uma canção me interessa mais pela melodia, outras pelas letras, depende. Cada vez é diferente", pondera a cantora, que gravou parte do disco quando estava grávida de nove meses. Foi a parte mais fácil, mais confortável. Apesar de a suavidade fazer parte de seu estilo, o fato de parecer mais relax nas interpretações tem, curiosamente, a ver com isso. "Definitivamente fui influenciada por essa situação. Foi uma coisa meio doida."
Alguns temas que escolheu foram inspiradas por este seu primeiro bebê, que tinha três meses quando gravou a outra metade do CD, na qual entraram as duas canções brasileiras. Dividindo a atenção entre as gravações e a maternidade, ela deu prioridade à nova condição de mãe, o que ela definiu como uma "gigante experiência de vida". No fim, até se espantou como pôde ter feito as duas coisas ao mesmo tempo.
Além dos standards de jazz, que compõem grande parte do repertório de Jane gravado até agora, ela traz como novidade em The Lovers, The Dreamers and Me composições de duas mulheres contemporâneas suas, do universo pop, a quem admira: Corinne Bailey Rae (Like a Star) e Fiona Apple (Slow Like Honey). "Bem, acho bacana gravar canções escritas por mulheres da minha idade. Você sabe, na maior parte dos meus discos gravei standards de outros tempos, compostos por homens, que eu gosto muito, mas é importante falar de coisas contemporâneas."
Nos shows de hoje e amanhã, Jane diz que vai interpretar várias canções no novo álbum, como Get Out of Town (Cole Porter), I?m Glad There Is You (J.Dorsey/P.Mertz), Ballad of the Sad Youg Maen (F.Landesman/T.J. Wolf Jr.) e Lucky to Me (Leonard Bernstein/B.Comden/A.Green). Acompanhada por Rick Montalbano (bateria), Michael Kanan (piano) e Neal Miner (baixo), ela também traz no roteiro temas de outros discos e até alguns que não gravou.
Serviço
Jane Monheit. Bourbon Street (400 lug.). Rua dos Chanés, 127, 5095-6100. Hoje e amanhã, 21h30. R$ 120
Jane Monheit é uma daquelas figuras do mundo do jazz, como Diana Krall e John Pizzarelli, envolvidas com música brasileira, que já têm cadeira cativa na cena paulistana. Hoje e amanhã ela volta mais uma vez a se apresentar no Bourbon Street Music Club, interpretando as canções de seu álbum The Lovers, The Dreamers and Me (Universal), produzido por Matt Pierson e recém-lançado por aqui. "Cada volta ao Brasil é espantosa, é sempre uma experiência nova, estimulante", disse a cantora por telefone de Nova York. No disco, Jane, que já gravou Ivan Lins outras vezes, incluiu outra canção do compositor, No Tomorrow (versão das mais bonitas para Acaso) e até arriscou um português em A Primeira Vez (Bide/Marçal).
Há casos de estrangeiros, como a cantora holandesa Josee Koning e da pesquisadora e escritora francesa Dominique Dreyfuss, que decidiram aprender português para melhor entender a música brasileira. Jane, que tem o carioca Romero Lubambo entre os músicos de sua banda, não chegou a tanto, mas aprendeu a pronúncia e procurou entender o significado da letra. "Infelizmente não falo português, gostaria de estudar. Conheci A Primeira Vez por causa de uma gravação de João Gilberto, sempre ouço seus discos", diz. "Eu sinto como se outra cantora estivesse dentro de mim quando canto em outra língua. É muito diferente."
Esta é uma das canções que ela escolheu pela melodia, pela sonoridade, mas em I Do It for Your Love, de Paul Simon, o que pesou foi a letra. "Às vezes uma canção me interessa mais pela melodia, outras pelas letras, depende. Cada vez é diferente", pondera a cantora, que gravou parte do disco quando estava grávida de nove meses. Foi a parte mais fácil, mais confortável. Apesar de a suavidade fazer parte de seu estilo, o fato de parecer mais relax nas interpretações tem, curiosamente, a ver com isso. "Definitivamente fui influenciada por essa situação. Foi uma coisa meio doida."
Alguns temas que escolheu foram inspiradas por este seu primeiro bebê, que tinha três meses quando gravou a outra metade do CD, na qual entraram as duas canções brasileiras. Dividindo a atenção entre as gravações e a maternidade, ela deu prioridade à nova condição de mãe, o que ela definiu como uma "gigante experiência de vida". No fim, até se espantou como pôde ter feito as duas coisas ao mesmo tempo.
Além dos standards de jazz, que compõem grande parte do repertório de Jane gravado até agora, ela traz como novidade em The Lovers, The Dreamers and Me composições de duas mulheres contemporâneas suas, do universo pop, a quem admira: Corinne Bailey Rae (Like a Star) e Fiona Apple (Slow Like Honey). "Bem, acho bacana gravar canções escritas por mulheres da minha idade. Você sabe, na maior parte dos meus discos gravei standards de outros tempos, compostos por homens, que eu gosto muito, mas é importante falar de coisas contemporâneas."
Nos shows de hoje e amanhã, Jane diz que vai interpretar várias canções no novo álbum, como Get Out of Town (Cole Porter), I?m Glad There Is You (J.Dorsey/P.Mertz), Ballad of the Sad Youg Maen (F.Landesman/T.J. Wolf Jr.) e Lucky to Me (Leonard Bernstein/B.Comden/A.Green). Acompanhada por Rick Montalbano (bateria), Michael Kanan (piano) e Neal Miner (baixo), ela também traz no roteiro temas de outros discos e até alguns que não gravou.
Serviço
Jane Monheit. Bourbon Street (400 lug.). Rua dos Chanés, 127, 5095-6100. Hoje e amanhã, 21h30. R$ 120
Isa-bella Nardoni – Vítima Imolada
ResponderExcluirSemíramis Sartoro Branco
Isa, tão bela!
Apagaram seu sorriso
aberto, confiante, inocente
objeto de ciúme mórbido
disputa entre um casal de seres frios
estranhos, aparência obstinada de quem
obedecia a um plano diabólico
pré determinado - oferta de ritual macabro...?
- Pai dá o aconchego, segurança
a vida, pai não dá a morte!
-“Madrasta má das fábulas infantis
de indefesas crianças” - quem sabe
Isabella – pensarias, se viva estivesse!
Quantas vezes não ouvistes
estórias sobre este tema, menina Isabela...
Alguma vez pensou ser personagem
de tamanha tragédia...?!
Beleza, meiguice, ar sonhador
pueris feições da tenra idade
traçavam-lhe sonhos de um mundo
de mágicas fantasias, aonde habitavam
pessoas bondosas, cuja generosidade
fazia palpitar seu coraçãozinho
Que jogado do sexto andar, ainda esperou
a pulsar, a chegada de sua verdadeira mãe
para escutá-la, vê-la, se despedir
-“Mãe, te amo! Vou para o CÉU
LÁ não mais sofrerei; LÁ, pedirei a DEUS
MISERICÓRDIA pelos meus assassinos
LÁ, zelarei por ti, mãezinha e por meus
irmãozinhos, que têm a infelicidade
de terem como pais (?) peçonhentos personagens”!
Tomara que aqueles animais não destruam
também, as vidas dos outros filhos
se, por acaso, atrapalharem seus projetos
- Que se passará na cabeça destas crianças...?!
Indiferença, frieza, curiosidade de meros espectadores
desde a morte da inocente ao julgamento, demonstram os indiciados
Só pelas reações psicológicas, os réus já estão condenados!
A vida, mais uma vez, imita a arte
o mais escabroso caso de filme policial, assistimos
- Que se passará na cabeça dos filhos destas bestas...?!
Prisão perpétua é pouco, Alexandre & Ana Carolina Nardoni
protagonistas de pacto monstruoso
vocês Envergonham, Enlameiam, a raça
se, como humanos, forem classificados!
DEUS escutou as preces do Anjinho
de quem vocês tiraram do convívio
das outras criancinhas da sua idade
Nós, brasileiros, não mais te esqueceremos, Isabella
lutaremos – sempre - em favor
de outras potenciais vítimas de outros potenciais
Alexandres & Anas Carolinas, sedentos de sangue inocente!
Brasil, 23/03/2010.